
Ética Aplicada: Comunicação Social
O poder dos media na condução do debate público e na formação de atitudes e opiniões, bem como os danos que podem decorrer de práticas incorretas ao nível do trabalho jornalístico, tornam imperativa uma reflexão ética sobre este pilar fundamental da vida pública. O volume Ética Aplicada: Comunicação Social divide-se em três partes. A primeira incide sobre as condições de uma esfera pública inclusiva e as relações dos media com o poder político e económico. Numa segunda parte, são privilegiados diversos problemas ético-deontológicos que surgem frequentemente na prática profissional do jornalismo. A última parte é dedicada ao problema da auto-regulação dos media.
Índice
Na intrincação de poderes
Maria do Céu Patrão Neves e Rui Sampaio da Silva . . . . . . . . 9
I – TEMAS FUNDAMENTAIS
O poder político e os media
Francisco Pinto Balsemão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
O poder económico e os media
Alberto Arons de Carvalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Comunicação e cidadania
Luís Marques Mendes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Un espacio público mundial
Daniel Innerarity . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
II – QUESTÕES ÉTICAS ESPECÍFICAS
Da objectividade dos jornalistas
Sara Pina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
O problema da verdade no jornalismo
José Manuel Fernandes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
A liberdade de informação e de expressão
Diana Andringa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
A noção de interesse público e a defesa da vida privada
Paulo Martins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191
A relação entre o jornalista e as suas fontes
Rogério Santos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211
Valores do trabalho jornalístico
Francisco Karam. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229
Ética da comunicação governamental
José Manuel Santos e Gisela Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
III – CÓDIGOS DEONTOLÓGICOS E AUTO-REGULAÇÃO
A auto-regulação dos media
Joaquim Fidalgo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271
Códigos deontológicos no jornalismo: frágeis, numerosos e necessários
Rogério Christofoletti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
A deontologia dos jornalistas portugueses
Carlos Camponez. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317
A deontologia dos jornalistas brasileiros
Luiz Martins da Silva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335